quinta-feira, 12 de julho de 2007

Foto: Nas costas dos outros
Autor: Álvaro Duarte

A inexistência do amor
É clara
Quando se sente a dor
No amanhecer.
E quantas dúvidas surgem
Na lentidão
Do escurecer.
O quanto sou
E o quanto posso ser
Se misturam
Na utopia do dia.
Te vejo antes de partir
E nada mais sinto,
Afinal,
O amor nunca existiu.

2 comentários:

Anônimo disse...

E afinal vive-se somente dias vazios de amor, do início ao fim. Silêncios que nos determinam e que nos esterilizam. Num Adeus nunca haverá senão amor. Somente ele nos permite sentir que algo se parte.

Belo poema,
Beijo.

Eduarda Petry disse...

E eu, Pierrinho, desconheço momento mais repleto de amor que a despedida, que se faz de lágrimas e afeto, onde todo carinho guardado se expressa.Talvez, o adeus seja o mais profundo e sincero gesto de amor.
Porém, não sei se o amor existe.

Beijo,
Com carinho.

Eduarda Petry