
Autor: Álvaro Duarte
A inexistência do amor
É clara
Quando se sente a dor
No amanhecer.
E quantas dúvidas surgem
Na lentidão
Do escurecer.
O quanto sou
E o quanto posso ser
Se misturam
Na utopia do dia.
Te vejo antes de partir
E nada mais sinto,
Afinal,
O amor nunca existiu.
2 comentários:
E afinal vive-se somente dias vazios de amor, do início ao fim. Silêncios que nos determinam e que nos esterilizam. Num Adeus nunca haverá senão amor. Somente ele nos permite sentir que algo se parte.
Belo poema,
Beijo.
E eu, Pierrinho, desconheço momento mais repleto de amor que a despedida, que se faz de lágrimas e afeto, onde todo carinho guardado se expressa.Talvez, o adeus seja o mais profundo e sincero gesto de amor.
Porém, não sei se o amor existe.
Beijo,
Com carinho.
Eduarda Petry
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